quinta-feira, 18 de abril de 2013

A Visão dos Medievais e dos Modernos Sobre os Africanos

Na Idade Média, as imagens sobre os africanos estavam influenciadas pelo cristianismo e pelo texto Bíblia. Nos textos bíblicos o diabo aparecia negro e santos e os anjos brancos. Na Idade Moderna, ampliou-se o conhecimento geográfico sobre o continente africano. Os contatos dos europeus ocorreram ao sul do Deserto do Saara, na região subsaariana. Nó século XV, os reis de Portugal, por meio de documentos papais, obtiveram o direito de escravizar os islâmicos, os pagãos e os povos negros em geral. O preconceito com a região terrestre, marítima e com os africanos continuou... E ainda continua. Os africanos também ficaram surpresos com a cor de pele dos europeus.

A imagem acima mostra escravos africanos sendo levados de barco para algum lugar onde servirão alguém (possivelmente Brasil). Na imagem podemos notar que só se vê três pessoas com vestuário completo que possivelmente são as pessoas encarregadas de acordar eles para avisar de que estão chegando ao lugar (possivelmente Brasil).

O Olhar Estrangeiro Sobre a África

Durante muitos séculos, o desconhecimento sobre a história da África foi comum em várias partes do mundo. Até meados do século XV, os europeus conheciam apenas os territórios africanos localizados acima do Deserto do Saara. O que mais chamou a atenção dos viajantes europeus foi a cor da pele e o cabelo crespo. Vários povos mencionavam a cor escura da pele dos africanos para descreve-los e nomeá-los.

A imagem acima mostra um norte africano.





segunda-feira, 15 de abril de 2013

O Comércio Intercontinental

Produtos como Alimentos, metais preciosos, especiarias e escravos eram os principais produtos do comércio africano. Os mercadores do norte da África, atravessavam o deserto do Saara para comercializar com outros povos da África. Uma caravana chegava a percorrer mais de 2.000 km no meio do deserto. As regiões localizadas ao longo das rotas comerciais foram muito favorecidas. A atividade comercial possibilitou o intercâmbio cultural entre diversos povos. Apesar da riqueza do território o escravismo se tornou fundamental para a economia africana, especialmente no que diz respeito ao comércio exterior.


Na imagem acima podemos ver a Europa, a América e a África e mesmo que este capitulo trate somente de comércio entre a Europa e a África a imagem ainda retrata a ideia do texto retratando o comércio intercontinental.



sábado, 13 de abril de 2013

O Reino do Congo

Fundado  no século XIV, o império abrangia grande extensão da África e se compunha de diversas províncias. A população era formada por grupos de etnia banto, especialmente os "bakongos". Em 1483, o primeiro navegador esteve nas proximidades do Congo. Ele ficou impressionado com o dinamismo do comércio local e a variedade de mercadorias.
Os comerciantes congoleses lucravam com a comercialização de tecidos, sal, metais, e derivados de animais. como método de comercio utilizavam escambo, mas na região da Luanda, já utilizavam moedas. Tendo contado com portugueses dinamizou o comercio regional e internacional, principalmente de escravos. Em 1485, portugueses retomaram contato com o rei do congo, Manicongo, nome dado ao rei do congo. Em busca do seu rico comercio de escravos. Os portugueses levaram mensagens do rei de Portugal com interpretes do idioma africano e no retorno a Portugal levaram alguns congoleses, como amigos, posteriormente viraram presentes, como escravos ao Manicongo. Desde então a relação de Portugal e Congo nunca mais foi a mesma.
  • O manicongo se converte ao cristianismo
O rei do congo começou a praticar a cultura portuguesa passando por um processo chamado aportuguesamento, estreitando suas gerações diplomáticas e econômicas. Disposto a abraçar o catolicismo, enviou, em 1489 alguns nativos para o rei português, que foi presenteado com iguarias não encontradas em Portugal. Pediu aos portugueses que mandassem professores e padres para ensinar a igreja para os cidadãos. O rei do congo mandou construir uma igreja de madeira ornamentada com objetos vindos de Portugal, realizando o seu desejo foi batizado junto ao seu filho recebendo o nome de Manuel e seu filho Antônio.

  • Afonso I, um cristão no Congo
No inicio do século XVI acendeu o trono Afonso I, o mais importante rei da historia luso-congolesa, chefe politico espiritual da cristianização do reino do congo. Afonso I

O mapa acima mostra a área que abrangeu o reino do Congo, as duas republicas do Congo uma Democrática e a outra não.

O Reino de Benin

Reino localizado a sudoeste de Ife, seu território é atualmente ocupado pela Nigéria e por Camarões. Se desenvolveu por volta do século XII e XIII. Sendo uma cidade de poder e escala comercial, foi logo destacada pelos europeus, que fizeram relatos da vida no continente vizinho, como compararam-na com as capitais de países europeus.
Junto com a monarquia de Ife, a monarquia de Benin foi criada pelo descendente de Oduduwa, chamado de Oranyan. A lenda conta que Oranyan ficou em Benin tempo suficiente para ser pai de uma criança, cuja mãe era herdeira de uma vila. Deste modo a pequena criança cresceu e virou Eweka, o primeiro Oba, governante de Benin.
Por volta do século XV, Benin conquistou novos territórios e começou a trocar produtos com europeus constantemente. Pimenta, marfim, tecidos e escravos eram mais procurados por europeus. o governo de Benin, para prevenir perda de sua população nativa, importava escravos da parte ocidental africana para negociar com europeus.
Ricos e fortes, a população de Benin fazia esculturas com cobre e bronze, bronze decoravam as paredes do palácio real e cobre era usado em esculturas de modo geral, como bustos, para representar a riqueza dos monarcas. No século XIX, o reino de Benin não aguentou, e cai sob domínio britânico.
O mapa acima não só mostra a área que o reino de Benin abrangeu (Amarelo). mas támbem várias rotas comerciais e cidades importantes como Gwato.











terça-feira, 9 de abril de 2013

O Reino Ioruba

Os iorubas se desenvolveram a partir do século XI. Eles constituíam uma sociedade tipicamente urbana, detentora de uma economia diversificada e ofícios especializados. Este povo deu origem aos atuais estados de Benim e da Nigéria. A maioria dos escravos trazidos para a Bahia pertencia ao povo Ioruba, que deixou forte marca na cultura afro-brasileira. São contribuições dos Iorubas: o nosso candomblé; instrumentos ôcomo o agogô e o atabaque; a culinária (o vatapá, o acarajé, o abará e outros); plantas como o dendezeiro (do qual se extrai o óleo de dendê, muito utilizado na comida baiana) e expressões como "Axé!".

  • Exelentes artesão
Com o método chamado de "cera perdida", esculpiam como ênfase a monarquia. Eles, com uma habilidade refinadíssima, esculpiam em: bronze, metal, cobre, madeira, cerâmica e marfim.
  • Ife, cidade ioruba
Há uma lenda, que a cidade de Ife, foi fundada pelo deus Oduduwa sob comando do deus supremo Olorun. Tornando-se o seu primeiro governador.
A cidade de Ife cresceu numa região rica em animais, com terras muito férteis e chuvas abundantes (savana).  É a capital do reino, com seu governante chamado Ooni.
Hoje a cidade de Ife se chama Lagos, que é a capital da Nigéria.

O mapa acima mostra o reino de Ioruba (Verde Escuro) e o resto da África (Verde Claro).


sábado, 6 de abril de 2013

O Reino de Mali

Desenvolveu-se entre os séculos XIII e XVI. Constituído pela atual República de Mali e algumas regiões dos atuais Senegal e Guiné e expandiu-se através das anexação das cidades Tombuctu, Gao e Djenne. Tombuctu se tornou um dos principais centros culturais do continente africano, onde existiam vastas bibliotecas, madraças e magnificas mesquitas. Além disso, a cidade passou a ser o ponto de encontro de intelectuais e artistas da África e do oriente médio. A partir do século XIV se iniciou a desagregação do império do império. Por volta de 1550, o império de Mali perdeu sua hegemonia ao ser derrotado e incorporado pelo Império de Songai.

O mapa acima mostra a área que fez parte do império de Mali e também algumas das principais cidades do império: Koumbi Saleh, Tombuctu, Gao e Jenne






O Reino de Gana

Situava-se no oeste africano. O reino floresceu a partir de século 3 da era cristã graças ao comercio. O ouro era a mais importante. Isso explica por que seus reis eram chamados pelas povos do norte "senhores do ouro". Eles trocavam o ouro por principalmente, tecidos, cobre, sal, joias, tâmaras e figos. O apogeu político e econômico de Gana aconteceu entre os séculos VII e XI. Durante o século X os soniques dominaram Gana. Os povos dominados pelos soniques eram obrigados a pagar impostos sobre o comercio de mercadorias e a extração de metais preciosos. Tal tributo acabou concorrendo para a formação de um poderoso exército. A difusão do Islamismo no norte da África, o ressentimento de alguns povos berberes contra o domínio de Gana e sublevações dos povos dominados colocaram o reino em decadência a partir do século XI. No século XIII Gana foi incorporada ao reino de Mali.

A imagem acima mostra o reino de Gana, ou melhor um lugar que já foi parte do reino de Gana, o lugar foi envelhecendo e hoje esta como mostra a imagem acima.

Família e Vida Cotidiana

 Na maioria das culturas africanas, a fertilidade era atributo essencial para homens e mulheres. Quem não podia ter filhos era "desprezado" pelo grupo social. O numero de filhos correspondia ao seu prestigio na comunidade. As mulheres férteis eram disputadas e até ( raptadas pelos seus pretendentes), a disputa por esposas gerou muitos conflitos. As casas eram de pedra ou de uma mistura de barro.

Essas pessoas representam a cultura do povo em sue território, pois a cultura faz com que a vida das pessoas mude de lugar para lugar.

Religiões

O estudo das religiões africanas é dificultado pela variedade de ritos e cultos existentes. Uma característica presente nas manifestações religiosas africanas era o culto aos animais e À natureza
"muitos acreditavam que os espíritos estavam em tudo".
A expansão do islamismo na África provocou muitas mudanças religiosas no continente.

Esta imagem representa a religião mais comum da África, o candomblé. Aqui está representada os Orixas, que é como se fossem os deuses. Esta religião também demonstra presença no Brasil.

Um Imenso Continente

O continente africano é constituído de 56 países, cobre uma área de 30 milhões de quilômetros quadrados, abriga o maior deserto do mundo e abriga povos falantes de mais de mil idiomas e dialetos diferentes. A África atlântica é o local de origem da maioria dos escravos trazidos para o Brasil. O território é povoado por grupos conhecedores de técnicas avançadas de produção agrícola, marcenaria, etc.

 Esta imagem representa o continente africano atualmente*, representando os diversos países que lá existe
*Atualmente onde está localizado o Sudão, existe Sudão ao norte e Sudão Sul ao sul.